Domingo 29 de novembro.
Domingo 29 de novembro.
Abro a torneiro da água, e oiço um barulho esquisito e nada sai. Acabou-se a água, esgotou-se as fontes. Sabíamos que iria acontecer um dia mas não tão depressa. A gastávamos pensando que ela era inesgotável. Estragavamos água, deixiamos correr as torneiras sem cuidado.
És meu doce amor
meu equilíbrio
mesmo se nossos sonhos diferem
nosso amor nos une
Por esses caminhos fora
através do tempo
contigo quero percorrer
de Veneza a Capri
passando por Florença
deixaremos traças
semeando nosso amor
em todos sítios
da Ponte Vecchio até o Rialto
mão na mão
iremos até nosso amor nos levar
helena
se as palavras fossem minhas
Sou um eterno aprendiz
que no traçado da história
tenta entender quem sou.
Sou apenas um caminhante
a procura de mim mesmo.
Augusto Cury
E como sabe bem fazer uma pequena caminhada, aproveitar sempre este belo outono.
Antes trabalhava, o tempo era pouco. Agora pouco mais se pode fazer.
Quando emigrei para França, vim parar num canto dos mais frios, no este, no Territoire de Belfort; uma vila chamada Delle que faz fronteira com a Suiça e a 50 km da fronteira da Alemanha. Aquele departamento também é chamado “la trouée de Belfort”. Chamado assim porque fica no burraco entre duas serras: o Jura e Les Vosges; um verdadeiro corrente de ar, nada bom para os reumatismos. Foi por causa desse clima árido que meu pai logo que pude voltou para Portugal.
Pela a net fora, encontrei estas fotos recentes daquela vila; uma vila onde não voltei desde 1980.
Lembro me daqueles invernos, onde não se vê o chão de novembro até fim de fevereiro, coberto pela a neve. Quando andava na escola primária, ao sair das aulas da manhã às 11h, ia com minhas amigas fazer “de la luge” naquelas descidas; chegava a casa gelada, molhada; comia e depois voltava para as aulas da tarde.
Depois mais tarde, quando foi a altura do colégio e do liceu era diferente, ia mais cedo e o gelo, a neve quando era demais, tornava se difícil encontrar o bom caminho; o por escorregar no gelo o então as pernas enterravam se na neve e às vezes apetecia era voltar para casa. Eram bons invernos, com temperaturas sibéricas.
Boas lembranças…
O rio chamado “L’Allaine” que passa no centro. E em frente ja é a Suiça.
Um inverno 2005-2006, bém rigoroso…quém diz que não cai neve ?
Uma praça, não me lembra o nome dela.
O rio de baixo do nevoeiro, parece aqueles postais de Natal…muito lindo, olhando o por traz da janela
Minha “luge” era assim….
Estas fotos são um pouco de mim, um pouco de mim ainda anda por ali. Vivi ali dos 6 anos até os 17, altura em que casei e mudei de departamento.
Antes do confinamento, tinha ido procurar tudo quanto precisava para o decorar.
A verdade é que o presépio já está feita desde do 11 de outubro.
Depois procurei o sitio mais adequado. Foi ali no salão, em altura, achei que seria o melhor sitio.
Fiz o cedo para o aproveitar mais tempo.