Naquele domingo de manhã, meu coração se apertou
enquanto dava duas voltas de chave do meu apartamento.
As três semanas tinham chegado ao fim.
Tudo tem fim.
Ali no meu cantinho de "paraiso" tudo é serenidade, acalmia.
Ao acordar vejo meu mar; a noite admiro o pôr-de-sol deitando se no horizonte da minha janela. Adoro ouvir o "grito" do vento juntamente com o bater das ondas.
O mês de julho não esteve muito quente.
Foi um mês de vento como não tinha acontecido há muitos anos, diziam os Nazarenos.
Apesar disso a Nazaré estava cheia de turistas.
Aproveitei do mau tempo para adquirir algums rudimentos de pintura a óleo sobre tela.
Fiz conhecimento com a piscina coberta da Nazaré, agua quentinha a 29 graus e pouca gente. Visto os preços, imagino que não dá para lá andar o dia inteiro.
Depois desses dias calmos, voltei de novo a realidade da vida, esperando pela proxima viagem que só vai me poder levar até á Nazaré.
Só la é que estou bém, me sinto bém.