Tira-me o pão, se quiseres,
tira-me o ar, mas
não me tires o teu riso.
(...)
ri, porque o teu riso será para as minhas mãos
como uma espada fresca.
(...)
mas quando abro
os olhos e os fecho,
quando os meus passos se forem,
quando os meus passos voltarem,
nega-me o pão, o ar,
a luz, a primavera,
mas o teu riso nunca
porque sem ele morreria.