Tudo a minha volta estremeceu,
as paredes fendilharam se
o chão abriu se de baixo dos pés
enquanto palavras voaram
em tempestadas e trovões
o céu obscureceu
e o inferno a minha frente
abriu se
sinti desfazer me em cinzas
só a agua de lagrimas
ensaiaram de apagar o tormento
vi o mundo desaparecer
e em nada fiquei.
as paredes fendilharam se
o chão abriu se de baixo dos pés
enquanto palavras voaram
em tempestadas e trovões
o céu obscureceu
e o inferno a minha frente
abriu se
sinti desfazer me em cinzas
só a agua de lagrimas
ensaiaram de apagar o tormento
vi o mundo desaparecer
e em nada fiquei.
22 comentários:
Olá, Lena!
Um poema forte, ao que creio, decorrente de acontecimentos trágicos ainda recentes.
Ao mesmo tempo,transfigura uma ideia do fim... a praga que cairá, no dizer do profeta, sobre a civilização.
Um tema pertinente, que é mensagem, com as palavras precisas para a percepção das coisas.
Afinal, a pura descrição daquilo que corre no mais fundo do teu âmago.
Um beijo do Álvaro
Olá Lena, belo poema....
Beijos
As dificuldades
estimulam a resistência
Bjs
Lena...
Tudo é tão frágil!!!
Por isso o minuto presente é sempre o mais importante...
Beijos...
Alvaro de Oliveira,
Palavras sentidas dum momento
vivido,
em que vi e senti o que escrevi...
Um momento a esquecer...
Escrevi porque meu blog serve a esvaziar o que ha em mim.
Um beijo Alvaro
Fernando Santos (Chana),
não sei se se pode dizer que é belo...
Beijos
Mar Aravel,
Tems toda a razão Eufrazzio;
foi tocando no fundo do abismo,
onde vi por onde pegar para resistir a esse inferno.
Beijos
A.S.,
Sabes que ha minutos para esquecer, que podem parecer uma eternidade...
A vida é frágil, é verdade...
vou pegar me a ela...
Beijos...
amanhã já nada há...
ou no instante que se segue à última palavra,ao último olhar!
ninguém é nada nem ninguém,
apenas uma breve passagem neste percurso que chamamos de "vida"
tantas vezes tão erradamente percorrida!
beijinhos
tantos momentos tristes , difíceis, onde a mão da vida não pode dar vida, tu o vez tantas vezes, a impotência do ser humano perante a dor e a morte dos seus irmãos
beijinhos
Olá Lena!
Vim deixar um beijinho
Lena
Poema muito forte de quem vive... e convive com quem sofre... que muitas tristezas já patilhou... mas muitas alegrias também... é a vida..."somos muito pequeninos"...
Um beijo
Gaivota,
Ficam sempre manchas de instantes passados...
Ha palavras e ha au-dela das palavras...
Beijinhos
Multiolhares,
A vida é feita de momentos dificeis, seja no trabalho como pessoal...
E é preciso saber dar a volta a isto tudo...
Beijinhos
Dia,
Obrigada pela visita Dia..
outro beijinho para ti também.
Ofarol,
Carlos,
Foi um momento bém pessoal, não no trabalho...
onde vi meus pés se derrubarem de baixo de mim...minha vida vacilhar...
A vida tem dias assim....
Um beijo
As fendas que se abrem, também abrem a força que do peito nos sai...para resistir e o nada,tornar-se-á semente para plantar!
beijo
*
e da noite
se fez dia,
do vendaval
a bonança
e o amor
que não cansa
faz da dor
muita alegria . . .
,
conchinhas,
,
*
Belo nos sentires,
na expressão!
Triste realidade
duma situação.
Gostei da força que deste à palavra
Beijinhos
Utopia das Palavras,
Obrigada pelas tuas palavras Ausenda...
Mas essas fendas custam a fechar, deixam cicatrizes...e a todo momento podem reabrir.
Beijos
Poetaeusou,
A vida é como o mar,
as vezes aparecem aquelas tempestadas,
raremente tsunami's..
e depois volta o mar sereno..
Um beijo
Duarte,
é assim que gosto de escrever Duarte,
gosto de palavras fortes, sentidas;
seria melhor escrever sobre coisas mais alegres...
Mas a vida é feita de coisas tristes também.
Beijinhos
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