De cima da minha falésia,
a noite oiço o vento gritar
são os lamentos das vidas perdidas
a noite oiço o vento gritar
são os lamentos das vidas perdidas
as vozes dos tempos passados
Rafales passam por cima do telhado
Mais tarde o vento se acalma
e ouço as ondas do mar
as sereias a cantar
A noite acaba por se ir deitar
cansada de ouvir tanta dor
dos tempos passados
e deixa o lugar a luz
a luz do dia
abro minha janela
e vejo a gaivota
voando
em total liberdade
Rafales passam por cima do telhado
Mais tarde o vento se acalma
e ouço as ondas do mar
as sereias a cantar
A noite acaba por se ir deitar
cansada de ouvir tanta dor
dos tempos passados
e deixa o lugar a luz
a luz do dia
abro minha janela
e vejo a gaivota
voando
em total liberdade
Lena ( 01-08-2008 )
5 comentários:
Um poema fascinante! Obrigada pela partilha!
.
Permito-me vaguear sem restrição
.
Beijo, e uma excelente semana.
Poema deslumbrante, fascinante de ler.
Cumprimentos poéticos
Lindo poema amiga Lena!
Gostei muito de ler.
Votos de um excelente fim de semana!
Beijinhos.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Querida amiga, fiquei maravilhado com o teu poema, que sentires tão puros!
Falésia, já por si, uma palavra das mais formosas da nossa língua, como maresia.
Essa sensibilidade tão tua, sempre à flor da pele.
Recebe todo o meu afecto num abraço de vida
Bonito poema sin duda alguna, hecho con mucho sentimiento y con mucha pasión. Pero qué bueno es no gritar una vida perdida, ni gritar tiempos pasados, si no reconducir el presente hacia un beneplácito y bienestar constante.
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