segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Nunca fui como todos


Nunca fui como todos
Nunca tive muitos amigos
Nunca fui favorita
Nunca fui o que meus pais queriam
Nunca tive alguém que amasse
Mas tive somente a mim
A minha absoluta verdade
Meu verdadeiro pensamento
O meu conforto nas horas de sofrimento
não vivo sozinha porque gosto
e sim porque aprendi a ser só...

 Florbela Espanca

4 comentários:

Ulisses de Carvalho disse...

Ótimo, e que bom não ser como todos, não se homogeneizar, assim descobrimos nossas singularidades. Um abraço.

Duarte disse...

Isso é bom, não há nada como ser diferente, o resto passa a ser comum, vulgar.
Gosto dos poemas da Florbela, ainda mais dos seus sonetos, uma maravilha!
Foi uma mulher que marcou um estilo, tanto de vida como na escritura. E em. que época!
Feliz de voltar a encontra-te neste meio, que é donde mais conforto encontro.
Abraços de vida, querida amiga. Cuida-te muito!

L e n a disse...

Ulisses de Carvalho,

Verdade nada de melhor que guardar suas diferenças..
Muito obrigada pela visita

um abraço

L e n a disse...

Duarte,

Tambem gosto muito da Florbela, da sua sensibilidade de mulher...

Muito obrigada pela visita Duarte, sempre bom te ver por aqui...
vou tentar andar mais por aqui...

Besitos