O que mais me custa nessa doença maldita é quando a pessoa sente que começa a esquecer quem é, onde está, que faz ela ali. é uma fronteira entre ela e a doença, e essa fronteira é aquela linha onde entra totalmente na doença e não há retorno. Mas há essa linha alguns tempos. E por vezes lá vem alguma lucidez e isso é o pior, nesse momento ainda vê quem ela é. Depois quando a doença se apropriou completamente dela, entra noutro mundo. A familia tenta estar ali, sempre lhe recordando quem ela é. Conhecendo a pessoa, continuamos a manter os hábitos que tinha para os relembrar o mais tempo possivel.
1 comentário:
As minhas maiores felicitações pelos teus logros pessoais, mas, sobre tudo, pela tua entrega. Conheço a doença por um familiar directo: é terrível a perda da identidade. Também pelo Director das Aulas às que pertenço, um especialista nesse tema.
Que a vida te seja propicia e te conceda muitos anos de vida plena de vitalidade.
Abraços de vida, querida amiga.
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