quinta-feira, 1 de abril de 2010

De regresso... depois de uns dias a beira mar...



Dum voo, fui parar ao de cima desta falésia, levei tempo a perceber que era ali onde iria criar meu ninho...

E da falésia pelo o ascensor, adoro vir mergulhar aqui neste cantinho...que estaja sol, frio o vento; venho sempre ali parar.

Uma nespereira plantada pelo meu pai, 25 anos atrás...frente a minha casa entre os montes, no meio dos campos.

E depois de uma tarde a beira mar, venho sempre parar na pastelaria "Batel"...matar meu desejo por esta gulosice...e por culpa dela, agora estou de regime...hoje pesei me e acho que a balança devia estar avariada.

Eu sei que me repito, mas que hei-de-fazer, as saudades desta Nazaré são demais...

quarta-feira, 17 de março de 2010

Primavera


Do passado só ficaram cinzas
mandei-as ao ar
levou-as o vento
soprei nelas fortemente
desapareceram do meu alento...
Delas nada renascera.

Com este primeiro raio de sol
meu jardim refloresce
um sorriso já se desenha
nesta flor a rebentar
breve com amor e carinho
nela as cores vão resplandescer

Um mundo novo me espera
neste caminho que se abre a minha frente
vou andando...


Para já vou ir até ao meu Mar
vos deixo um montinho de beijinhos
para vocês, amigos
que vão dando tanta força...

Até breve !!!!

segunda-feira, 15 de março de 2010

"A saudade"


Há muito, que não sabia
O que é ter a alegria
De a minha terra voltar
Ver a praia, o paradão
E, ver o céu e o mar

Ver o farol, o Guilhim
O promontório também
Oh! Que saudade eu tinha
A minha terra não vinha
Nazaré, oh! Terra Mãe!

Pôr os pés na minha areia
E molhá-los no meu mar
Passear no paredão
Sempre olhando o promontório
Vendo a imensidão sem par

Olho a terra onde nasci
Com amor, é tudo meu!...
Estou feliz por estar aqui...
Nazaré, noiva branquinha
Es azul de mar e céu

Sai daqui bém pequeno
Ja viste como cresci ?
Mas vou dizer-te um segredo:
Eu penso o mesmo de ti!...

Francelina, 2005
Como a Nazaré cresceu!...

sábado, 13 de março de 2010

Jean Ferrat nos deixou hoje


Jean Ferrat - La Montagne - Watch more Videos at Vodpod.

Ils quittent un à un le pays
Pour s'en aller gagner leur vie
Loin de la terre où ils sont nés
Depuis longtemps ils en rêvaient
De la ville et de ses secrets
Du formica et du ciné
Les vieux, ça n'était pas original
Quand ils s'essuyaient machinal
D'un revers de manche les lèvres
Mais ils savaient tous à propos
Tuer la caille ou le perdreau
Et manger la tome de chèvre

Pourtant que la montagne est belle
Comment peut-on s'imaginer
En voyant un vol d'hirondelles
Que l'automne vient d'arriver?

Avec leurs mains dessus leurs têtes
Ils avaient monté des murettes
Jusqu'au sommet de la colline
Qu'importent les jours, les années
Ils avaient tous l'âme bien née
Noueuse comme un pied de vigne
Les vignes, elles courent dans la forêt
Le vin ne sera plus tiré
C'était une horrible piquette
Mais il faisait des centenaires
A ne plus savoir qu'en faire
S'il ne vous tournait pas la tête

Pourtant que la montagne est belle
Comment peut-on s'imaginer
En voyant un vol d'hirondelles
Que l'automne vient d'arriver?

Deux chèvres et puis quelques moutons
Une année bonne et l'autre non
Et sans vacances et sans sorties
Les filles veulent aller au bal
Il n'y a rien de plus normal
Que de vouloir vivre sa vie
Leur vie, ils seront flics ou fonctionnaires
De quoi attendre sans s'en faire
Que l'heure de la retraite sonne
Il faut savoir ce que l'on aime
Et rentrer dans son H.L.M.
Manger du poulet aux hormones

Pourtant que la montagne est belle
Comment peut-on s'imaginer
En voyant un vol d'hirondelles
Que l'automne vient d'arriver?

sexta-feira, 12 de março de 2010

Te contarei...


Te contarei meu mar
te contarei fados e traições
silencios ignorados
despedidas rasgadas
vidas estragadas
sitios desprezados
palavras rugosas
Te contarei meu mar
Te contarei.

Estou chegando meu A/Mar
quero abraçar te
em ti deixar mergulhar
todas as amarguras
todo este azedo em mim
Es o meu A/Mar
fiel e sempre presente
comprendes me
sinto te
acaricia minha pele
com tua maresia
e no bater das ondas
embala este coração férido

terça-feira, 9 de março de 2010

Chove. Que fiz eu da vida? Fiz o que ela fez de mim...


Chove. Que fiz eu da vida?
Fiz o que ela fez de mim...
De pensada, mal vivida...
Triste de quem é assim!

Numa angústia sem remédio
Tenho febre na alma, e, ao ser,
Tenho saudade, entre o tédio,
Só do que nunca quis ter...

Quem eu pudera ter sido,
Que é dele? Entre ódios pequenos
De mim, 'stou de mim partido.
Se ao menos chovesse menos!

Fernando Pessoa, 23-10-1931

domingo, 7 de março de 2010

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Ficarei na rocha do tempo á tua espera


Eu sonhei tanto tanto que meu corpo pedia o teu...
ao nascer do dia
e á noite
e era tudo tão natural e real...
que o mais triste era acordar ...
e não sentir teus lábios, teu sorriso, tuas mãos...

Mesmo distante sintia tua presência

Mesmo que te vás ...
nunca te vou esquecer
senti contigo o que nunca tinha sentido

Como gostava de chamar-te amor...
poder sentar-me na areia
e ver o mar
e depois amar-te em sonho
com a mesma beleza que o mar enrola na areia

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Não me digas

Não me digas de escrever poesia,
em versos o em prosa;
hoje não consigo;
hoje não me apetece;

Pode ser amanha
o depois
se vier alguma inspiração.

Posso te falar do meu trabalho,
mas até isso
não quero;
a dor, a doença, a morte
estou farta, desgasta
de a ver, de a sentir.

Vamos falar da primavera,
de renascença,
quero renascer com ela
e florescer de novo;

Sair desta carapaça
onde me fechei.



quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Florent Pagny - Savoir Aimer


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SAVOIR AIMER
Savoir sourire,
À une inconnue qui passe,
N’en garder aucune trace,
Sinon celle du plaisir
Savoir aimer
Sans rien attendre en retour,
Ni égard, ni grand amour,
Pas même l’espoir d’être aimé,


Mais savoir donner,
Donner sans reprendre,
Ne rien faire qu’apprendre
Apprendre à aimer,
Aimer sans attendre,
Aimer à tout prendre,
Apprendre à sourire,
Rien que pour le geste,
Sans vouloir le reste
Et apprendre à Vivre
Et s’en aller.


Savoir attendre,
Goûter à ce plein bonheur
Qu’on vous donne comme par erreur,
Tant on ne l’attendait plus.
Se voir y croire
pour tromper la peur du vide
Ancrée comme autant de rides
Qui ternissent les miroirs


Savoir souffrir
En silence, sans murmure,
Ni défense ni armure
Souffrir à vouloir mourir
Et se relever
Comme on renaît de ses cendres,
Avec tant d’amour à revendre
Qu’on tire un trait sur le passé.


Apprendre à rêver
À rêver pour deux,
Rien qu’en fermant les yeux,
Et savoir donner
Donner sans rature
Ni demi-mesure
Apprendre à rester.
Vouloir jusqu’au bout
Rester malgré tout,
Apprendre à aimer,
Et s’en aller,
Et s’en aller...


Chanson de Florent Pagny
Paroles : Lionel Florence. Musique : Pascal Obispo 1998 © Atletico music

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Leva me


Beija me do teu olhar

ternurento e profundo

suavemente

penetra minha pele

com tuas mãos

até que um arrepio suba

pelo meu corpo acima

e com teu jeito

vem

pega me

leva me

no mistério das nossas fantasias

até saciar nossos desejos

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Roberto Carlos --- La distancia


Roberto Carlos --- La distancia - Watch more Videos at Vodpod.

Ando um pouco ausente dos blogs, minhas desculpas...
nem sei se são os dias a passar depressa demais,
e o tempo a passar por mim,
sem eu dar de conta...

Ainda bém que é fim de semana,
p'ra descançar
e ir dançar sabado a noite
ao som de musica bém portuguesa.

Desejo vos um bom fim de semana !

Beijinhos...