Apanhei meus bocados do chão
p'ra tentar reconstruir este corpo com a mente
Peguei um a um
ensaiando de arrumar cada um no seu lugar
Estou como aquele puzzle desfeito
prefiro o deixar assim...desfeito
agarrando uma peça quando preciso
Não o quero reconstruir
Construi-lo pede força e énergia
e tenho medo que ele se desfaça outra vez
Uma parte de mim deixou de ser...
morreu naquele turbilhão da vida.
p'ra tentar reconstruir este corpo com a mente
Peguei um a um
ensaiando de arrumar cada um no seu lugar
Estou como aquele puzzle desfeito
prefiro o deixar assim...desfeito
agarrando uma peça quando preciso
Não o quero reconstruir
Construi-lo pede força e énergia
e tenho medo que ele se desfaça outra vez
Uma parte de mim deixou de ser...
morreu naquele turbilhão da vida.
7 comentários:
A vida é um ciclo de marés
por vezes é preciso andar
por sobre as mágoas
Olá Lena
Será que vale a pena deixar assim...desfeito. É preciso coragem para reconstruir... ou desfazer de vez... Tens de te manter inteira... não podes deixar morrer partes de ti... sei do que falo.
Beijos
*
amiga
tens a possibilidade
de construires um novo
Puzzle á tua maneira !
,
conchinhas, ficam,
,
*
Olá, Lena
Mais um poema bonito que configura
aquele momento de desânimo.
Mas há senpre um vento que sopra sobre o turbilhão da vida.
Um beijo
Lena...
Só depois de teres o "puzzle" construido, é que verás com nitidez o que nele se reflete!
BeijOOO
AL
É certo que a vida é imprevisível e que nada volta a ser igual, mas também é certo que nada é para sempre, nem definitivo. Vive, mas que seja intensamente, cada momento, o comboio pude não voltar a parar nessa estação...
Conheces a canção "Penelope" de JM Serrat, para mim uma das que não me canso de ouvir... Uma delicia que fala um pouco disso.
Abraços de boa amizade
Belíssimo poema em que é no cerne, no coração do poema que, afinal, se recombinam as peças desarticuladas, pois é no poema que surge o tecido coeso que lhes confere uma organização interna, fundíssima.
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