domingo, 26 de fevereiro de 2023

HISTÓRIA DE UM AMOR…




Te procurei tanto tempo

no meio desta solidão

Pensava ter te encontrado…. 

A luz apagou se

o filme acabou

foi uma linda história d'amor…

saí dali com as lágrimas nos olhos

Uma linda história

entre duas pessoas muito diferentes

que se amavam a maneira deles

Não conseguiram compreender se

Lena (06-06-2007)




 

sábado, 25 de fevereiro de 2023

A intuição



 

A intuição é ouvir uma pequena voz dentro de nós, que nos fala, que nos diz o que devemos fazer naquele momento difícil ou não da vida. é preciso saber escutá-la, ouvi-la e entendê-la.

 Quando acontece é sempre num momento de grande decisão com grande impacto para nosso futuro. Ouvi-a pela primeira vez na manhã do dia do meu casamento. 

Quando tenho uma decisão a tomar, escuto-me ver se a oiço. Depois disso, a ouvi uma segunda vez, num momento importante, e dessa vez, fiz o que ela me disse.


Desejo-vos um bom fim de semana !




sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

o amor é uma piada ?

 



Será que hoje se ama menos ? Será que hoje o amor é uma simples piada ?

Podemos pensar isso, quando notamos os divórcios aumentando e menos casamentos.

Penso que hoje e ontem o amor não mudou, quando estamos com a pessoa certa. O que mudou foi a condição da mulher, antes ela não trabalhava, era dependente do marido. Não tinha escolha,

Hoje há mais divórcios, por querer uma vida melhor e com amor. A maior parte não deseja a vida que tiveram os pais. 

As mulheres têm mais acesso aos estudos, sabem o que querem, conseguem viver sem parceiro. Algumas decidem ser mãe « sozinhas », Outras vivem com um companheiro sem casar, para evitar as despesas de um divorcio. 

A condição da mulher mudou bastante.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

Cheira a primavera....



 

Hoje estava frio, choveu e estava nevoeiro, 
dizem que é pó do Saara.
 Reparei no jardim as flores a sair de terra, cheira a primavera. 
Em alguns sítios flores vermelhas ou amarelas já enfeitam as ruas por onde se passa, 
até algumas árvores já se vestiram de flores branquinhas. 
Depois de três meses curtos, escuros e frios, 
sabem bem ver de novo tudo a renascer.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

Carnaval em Veneza

 



Estes dias foram dias de Carnaval por alguns países, por alguns sítios.
 Uns mais celebrados que outros, outros mais originais e únicos.
Um Carnaval que gostaria de ver, seria o de Veneza, aquelas pessoas vestidas com roupas sumptuosas e suas máscaras coloridas, naquela cidade encantadora, saída de outros tempos, navegando nas gôndolas o estando paradas na praça S.Marco o na ponte do Rialto.

Era por aí onde gostaria de estar.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

Meu pai, meu herói ! ❤

 


Meu paizinho faria hoje 88 anos
Meu pai, meu herói ! ❤
Em 1966, tinha eu 5 anos e meu irmão 8 meses, veio para terras da França. Foi parar em Belfort.
Ele deu um grande passo para os filhos, ter a coragem de partir e deixar tudo quanto gostava para trás.
E disse para a gente continuar a traçar esse caminho, para irmos sempre mais longe na vida.
Faz quatro anos que partiu mas a falta dele é sempre a mesma, imensa.


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

Sobre os emigrantes...

 

Estes dias li algo sobre os emigrantes como são vistos pelos portugueses de Portugal e este texto é uma maneira de responder a ele. 

Não levem nada a mal do que está aqui escrito. Como disse é simplesmente a resposta a um texto que li há poucos dias. Um texto que tive dificuldades em ler. 



Naqueles tempos, em Portugal, o analfabetismo era importante, pois

as crianças começavam a trabalhar aos 10 ou 11 anos e andavam

descalços. O que se conseguia com o trabalho não dava para

sustentar a família. Isto levou a que muitos tivessem que fugir dessa

miséria e à ditadura. Foram obrigados a partir, não só pelo dinheiro,

mas para poder viver com dignidade e dar um futuro aos seus filhos. 

Eles não levavam muito dinheiro, porque não o tinham, e alguns até

pediam esse dinheiro à família ou amigos para poder sair de

Portugal. 

Não faziam ideia do que iam encontrar, mas esperançados de que

não fosse pior que a vida que iam deixar.

Como passa com toda a gente, quando muda de sítio, de trabalho ou

de país, sempre demora um tempo até adaptar-se, mas a maioria

adaptou-se rapidamente.

No estrangeiro trabalha-se, como em todas partes, mas há

trabalhos mais pesados e outros menos e, não sabendo falar a língua,

tinham que limitar-se a trabalhos manuais.

Muitos dos que chegaram nos anos sessenta do século vinte, vieram

com a esperança de ganhar dinheiro para construir sua casinha e

voltar o mais depressa possível para o seu país. Alguns sim que o

conseguiram, como os Meus Pais. 

Quanto ao carro de gama, que mal tem isso? Se eles trabalharam

para o poder pagar!

O que mais me choca são os portugueses, de Portugal, que se

endividaram para comprar esses carros e, assim, fazer ver aos

emigrantes que não precisavam de sair do país para os ter: mas a

que preço?

Os emigrantes vinham somente para passar umas férias e

faziam questão de demonstrar que estavam a viver à grande e à

francesa (como se costuma dizer!), dizem os portugueses de Portugal (retirado do texto),

Depois de onze meses de trabalho, vinham à terra para carregar

baterias, mas eram mal recebidos pelos portugueses de Portugal

como consequência da inveja.

Onze meses a trabalhar e a conviver com os franceses, os filhos na

escola francesa, claro que já não falavam tão corretamente a nossa

língua, mas isso que importância tem! Hoje em Portugal a nossa

língua está cheia de anglicismos, e ninguém diz nada, mas se um

emigrante vem com alguma palavra francesa, por aí não passam:

pobre País!

Somos as mesmas pessoas, mas com mais sabedoria, com outra

visão da vida.

Não emigraram pelo dinheiro, como já disse antes, foi um passo dado

com o fim de viver com certa dignidade.

Não emigraram para países estranhos, há quem ficou na Europa ou

nos U,S,A., ou até no Canadá, onde foram bem acolhidos e bem

integrados, na maioria dos casos. Hoje os seus filhos têm bons

empregos e vivem bem, ainda que não sejam todos, porque a vida,

como em Portugal, não sorri igual para todos.

Quantos vivem ainda hoje na miséria em Portugal? Sem

aquecimento, por exemplo! 

Antes de falar sobre os emigrantes, falem sobre a miséria que há em Portugal, os idosos sozinhos (não é só em Portugal)  com pequenas reformas, outros que estudaram com pequenos salários, escolas mal aquecidas e tanto mais...

Hoje em dia muitos emigrantes andam a vender suas casas e a ficar por cá na companhia dos filhos e netos. Outros que conheço, passam aí 6 meses e 6 meses de inverno por cá.

Eu já não me considero como emigrante há vários anos.. Sou francesa em França e portuguesa em Portugal.

E para estar bem quando estou no meu país, olho simplesmente pela a paisagem: meu lindo mar e aquele céu azul e deixo o resto de lado. E assim estou num paraíso total, ouvindo o bater das ondas na areia, e sentindo os raios de sol aquecer minha pele.

Lena Almeida Franco