"Chapeleiro", era a alcunha do meu avô,
o meu pai ficou a ser o filho de... e eu a neta dos chapeleiros.
Por cauza dessa alcunha,
imaginava meu avô com um grande chapéu na cabeça; ele seria gitano (dai meu jeito de gitana),
andaria pelas as estradas de terra em terra até fundar uma familia.
Nunca tinha perguntado nada ao meu pai sobre esse assunto.
só o fiz há uns dez anos atraz;
e ai tudo o que tinha imaginado ficou em nada.
Meu avô que pensava ter algumas raizes gitanas, era simplesmente "chapeleiro".
Nos anos 1920 mais ao menos, era uma profissão que consistia em arranjar e fazer chapéus. Depois como esse négocio deixou de dar; ele "emigrou" de Viseu para Maceira, terra do cimento, onde trabalhou para criar seus onze filhos.
Então isso de ser gitana, deve vir duma vida minha anterior. Adoro dançar, a musica, adoro estar o lume, olhar para a fogueira; no verão deitar-me no chão e olhar para as estrelas, olhar para o horizonte do mar e sonhar em viagens que nunca farei e outras que espero fazer. E sobretudo gosto de estar onde não estou.
21 comentários:
Lena
Pois olha....que te "tiro o chapéu"!
És linda!
Abraço meu
MAriz
por vezes passamos uma vida a imaginar e de um momento para o outro a fantasia acaba
beijos
*
amiga,
não te tiro o chapéu,
como sabes aqui ainda
se usa o barrete,
e tu como és "siteira", toma:
,
tira o barrete dos olhos,
tira tu o cachiné,
e vamos dançar o vira,
o vira da Nazaré,
,
maresias de vagas de 5 metros,
hoje, aqui, te envio,
,
*
Está lindo o teu texto.
De se lhe tirar o chapéu!
Beijo
Mariz,
Ja que me "tiras o chapéu",
aproveito e te faço a reverencia..
Beijinhos
Multiolhares,
Neste caso, acho que nem queria saber a verdade, o que pensava e imaginava me chegava.
Mas pensei que era bom saber, pois meu pai não vai durar sempre e depois podia me arrepender de não perguntar.
Beijinhos
Poetaeusou,
Vamos a isso Poeta,
dançar um vira da Nazaré...
O mar vai acabar por chegar a marginal dessa maneira..
Um beijo
Utopia das Palavras,
Tiro-lhe o chapéu ao meu avô e avo, pois criar 11 filhos, nessa época era habito ter tantos filhos, não devia ser coisa facil.
"Emigrar", tb devia ter sido dificil: tomei decisões corajosas.
Beijos
Lena
Se na altura já existisse televisão,talvez não fossem onze, mas, olha amiga havendo saude , tudo se cria.
Como não uso chapéu, vou tirar-te o me boné, porque gostei da tua prosa!
Bjos amiga
Resta mesmo "tirar o chapéu"!
Poesianopopular,
é verdade José, havendo saude tudo se consegue...
Cuidado não apanhes frio na cabeça...
Beijinhos
F Nando,
E eu a agradecer
Só temos mesmo que tirar o chapeu!
bjus
Fernando
Palavras leves
no desejo de voar
outros mares
Chapeau!!!
Mantém viva essa fé, a ilusão de cada dia, vai cobrindo etapas.
Ser neta do chapeleiro, gitana, andaluza ou brasileira, é o que menos importa. Tu dança e baila, se assim es feliz.
Um grande abraço
É bom sabermos um pouco mais de ti...
E essencialmente podermos estarmos mais um pouquinho juntoS NA leitura...
bJNHS
ZezinhoMota
Fernando Rodrigues,
Obrigada, mas cuidado com o frio..
Bjos
Mar Aravel,
Deve ser isso...desejo de ir para outros horizontes...
mesmo para pouco tempo..mas IR.
Bjos
Duarte,
Merci Duarte !
A dança é um momento onde consigo "escapar-me" deste mundo...
Vou seguir esses teus bons conselhos..
Beijinhos
O Profeta,
gostaria de ai estar pessoalmente, acredita, mas como é um pouquinho longe so sera em pensamento..
Tudo de bom para teu livro Profeta !
Beijinhos
ZezinhoMota,
So um pouco,
é sempre bom guardar algum mistério e deixar o leitor pensar quem se esconde por traz daquelas palavras...não achas ?
Beijinhos
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