quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Ao som da musica


Ao abrir a porta de casa,

quase a fechavas de repente

pensando que era engano.

Sintistes um perfume ambiente a jasmim.

A peça estava na penumbra,

velas acesas

poisadas pelos varios sitios ardiam calmamente.

Uma musica que reconhecestes logo

se harmonizava com aquela atmosfera.

Uma atmosfera sensual como tu adoras.

Fechastes os olhos,

pensando que estavas a sonhar,

era bém real.

Cheguei,

atirei-te para o sofá

e teu olhar seguiu minha silhueta.

Meu corpo começou a movimentar se

ao ritmo da musica;

as sombras no tecto e nas paredes o acompanhavam

comecei um streap-tease,

peça após peça.

Começando pela a saia preta, comprida,

continuando pela blusa;

deixando aparecer a roupinha interior preta de seda e de rendas.

Dansava a tua volta,

teus olhos brilhavam de desejo.

A roupa continuou a cair ao chão até descobrir a nudez daquele corpo,

os biquinhos dos seios iriçados.

Enquanto a musica tocou não podias tocar;

Depois sim……………….

4 comentários:

Duarte disse...

Quanta sensualidade!...
O som, os movimentos, os gestos, os sorrisos, os olhares comprometidos, as cores pretas sobre pele morena, o perfume corporal... a aproximação ante a nudez fizeram o resto...

Assim é como se expressa a feminidade feita mulher...

Gostei

Recebe todo o meu afecto num grande abraço... e um beijo

Nilson Barcelli disse...

Lena, adorei o teu poema.
Só faltou o vídeo... para sublinhar as tuas belas palavras.
Querida amiga, bom Domingo e boa semana.
Beijos.

Obras & Autores disse...

Um poema pegado pelo movimento e pela harmonia. O corpo levado ao auge da música e à dança dos seios, da sensualidade, da magia do lugar a descortinar aromas e sonhos.O streap-tease da alegria a escalplizar as sombras, outro ritmo da nudez, outra silhueta.

Parabéns e um brijo.

Luna disse...

Bem...faço ideia depois,com tanta sensualidade,o tsunami do amor aconteceu
Bj